O edifício cresce
Cresce com a grandeza
De um ser todo poderoso
A calçada fede
Fede com as impurezas
De um ser todo pobridoso
Um embaixo outro em cima
O de baixo pensa:
- Uma coisa eu sei
Sei que ele invade
No entanto sou evadido
Quando tento invadir
Eu careço e perco vida
Ele encarece e ganha vida
Careço do que ele oferece
No entanto morro
E só então terei forro...
Se ele também pensasse
Talvez me desse
Mesmo que esperasse
Parte da vida
De mim consumida...
Mas ele não pensa
Ele é duro e tapado
Sua cabeça é de ferro
E seu coração
De cimento armado.
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